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Gondomar quer que turistas conheçam e participem na Rota da Filigrana

O Município de Gondomar convida a comunidade local e turistas a pegarem no martelo e no cinzel enquanto viajam pela Rota da Filigrana, pretendendo, desta forma, valorizar aquilo que é genuíno no concelho. “Em Portugal quase toda a gente ouviu falar em filigrana [arte de torcer fios de ouro ou prata, usualmente muito finos] mas só conhece as peças finais. Com este projeto podemos proporcionar aos visitantes experiências, sensações”, afirma o vereador do Turismo, Carlos Brás.

A Rota da Filigrana permitirá aos visitantes ver como é feita a fundição do metal precioso, como se estica e entrelaça o fio, como se faz o interior e o exterior das peças, como é que se solda e como se limpa, entre outros processos. De acordo com o autarca, o “objetivo deste projeto é impedir que a filigrana desapareça, divulgando-a e acrescentando-lhe valor e, assim, criando oportunidades de negócio também para os artesãos”.

A comunidade local – incluindo crianças e jovens uma vez que a Rota será divulgada junto das escolas -, bem como turistas, poderão visitar as várias oficinas de filigrana em Gondomar, desde o artesão que trabalha sozinho até à empresa que possui dezenas de funcionários.

O percurso tem como ponto central, em jeito de “entrada” para a Rota, a Casa Branca de Gramido, localizada na margem ribeirinha do Rio Douro, onde poderá também haver trabalho ao vivo e workshops. Juntam-se oficinas como a de António Cardoso, que em 2014 viu a atriz norte-americana Sharon Stone usar um dos corações de filigrana da sua coleção, ou a de Conceição Neves, formadora no Centro de Formação Profissional da Indústria de Ourivesaria e Relojoaria (CINDOR).

Na apresentação do projeto lê-se que “a Rota da Filigrana pretende dar a conhecer e valorizar os ourives e filigraneiros genuínos de Gondomar, preservando e dinamizando as suas oficinas tradicionais”, sendo que o “roteiro contempla visita às fábricas de maior dimensão que trabalham atualmente com as mais reconhecidas marcas de moda internacional”. Carlos Brás vincou a importância da dinamização económica e da preservação de um produto de Gondomar, concelho responsável por 60% de toda a ourivesaria nacional, sem esquecer que na origem do lançamento desta rota está o entendimento do Município relativo a que os territórios devem ser valorizados por aquilo que em que são genuínos, autênticos e diferenciadores.

O Município de Gondomar é o promotor do projeto, tendo como parceiros a Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal (AORP), o CINDOR, o Turismo do Porto e Norte de Portugal e a Associação de Turismo do Porto.

A Rota da Filigrana vai ser apresentada na OURINDÚSTRIA, que decorre de 17 a 20 de março, no Multiusos de Gondomar.

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